Apesar do forte calor na tarde de ontem,
o primeiro tempo da partida na Vila Fighera foi bastante movimentado. E
foi justamente na etapa inicial, quando as equipes tiveram mais fôlego,
que saíram os dois gols. Aos 16 minutos, Mathias Rohde recebeu um belo
passe de Cássio, matou a bola no peito e, com estilo, marcou o gol que
colocou a equipe de Restinga Seca na frente. O empate do Guarani saiu já
nos acréscimos, aos 46 minutos: João Paulo bateu o escanteio e Daner
marcou, de cabeça.
No segundo tempo, o cansaço pesou e,
mesmo, com as alterações nas equipes, poucas chances de gol foram
criadas, de ambos os lados. O principal fato acabou sendo a lesão do
goleiro Gugu, do Móveis Rohde, o que obrigou o meia Morais, capitão da
equipe a assumir a meta nas cobranças de pênaltis. Aí, quem acabou
fazendo a diferença foi o goleiro especialista, Lucimar, do Guarani, que
já havia garantido a classificação nas penalidades em duas
oportunidades, nas quartas de final e na semifinal da Copa A Razão. Em
grande fase, Lucimar pegou as cobranças de Alexandre Possebon e Verdinho
(Morais acertou a trave) e garantiu o bicampeonato para o Guarani.
“O que valeu foi a força do nosso grupo.
Não conseguimos repetir o time nenhuma vez de um jogo para outro. Mas
mostramos o nosso valor. Ser campeão é bom, ser campeão invicto é
melhor”, resumiu o camisa 1 do Guarani, que recebeu também o troféu como
o goleiro menos vazado da 25ª Copa A Razão, com apenas 11 gols
sofridos.
Quarta Colônia em festa –
Distantes menos de 50 quilômetros, Nova Palma e Restinga Seca ficaram
lado nas arquibancadas da Vila Fighera. Os torcedores de Guarani e
Móveis Rohde deram um exemplo de civilidade e espírito esportivo na
grande final da 25ª Copa A Razão. A comitiva de Nova Palma levou mais
cem torcedores que, antes mesmo do apito final, já faziam a festa.
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