Colunista Lucas Michelon "A Bola Fora da vez"

“A bola fora da vez”

Falta de diálogo, ou seria vontade mesmo, ou quem sabe ma administração???? Bom, começo minha coluna desta semana explanando, não só a minha indignação, mas também a de vários desportistas, que através das redes social, expressaram sua frustração a respeito da data inicial do campeonato municipal de futsal categoria livre masculino 2011, de Pinhal Grande. Só para esclarecer o porque da crítica pesada que farei, vamos recapitular. 09 de agosto de 2011, é realizada na sala do Conselho Municipal de Desportos (CMD), anexo ao ginásio municipal, a primeira reunião para discutir a fórmula e o regulamento da competição. 23 de agosto, nova reunião, no mesmo local, assunto, definição dos últimos detalhes para o início do torneio, e entrega das fichas de inscrição com nomes e assinaturas dos atletas, bem como, o aval da equipe, através do cheque caução, que garante a participação no torneio. Neste mesmo encontro fica agendado o dia 10 de setembro, para o provável  início da competição, passado o dia 10, a rodada de abertura não é realizada, nova data é marcada, para quem sabe, nada definido, 24/09, exatos 46 dias após a primeira reunião, o que decepcionou muitas equipes, que já se encontravam mobilizadas e com seus plantéis formados, e em pleno treinamento só aguardando o início do municipal.

 Feito o resgate histórico dos fatos, nos perguntamos. O que justifica tanta demora, e tanto “disse e não disse” em relação à data de abertura do municipal. A resposta mais ouvida por mim e por todos que atrás da mesma foram, é que a verba para a realização da competição não havia passado pela aprovação dos vereadores, e por conta disso, ainda não teria sido liberada, o que deixa o presidente do CMD local, de mãos atadas, sem alternativas, a não sem a de alteras datas e a cada impasse modificar todo o carne de jogos, o que no mínimo é uma falta de consideração com as equipes que já vêem treinando e estão prontas para estrear.

Não sou nem um “doutor” em administração pública, em especial por ser uma área que me trás certa apatia, por se tratar muitas vezes de interesses pessoais, vindo de encontro a sua exercia primordial que seria o coletivo, apenas TENTO acreditar no que vejo e ouço. Escuto muito falarem, em qualquer assunto, onde a pauta se trata de administração pública, do tal do orçamento para o ano seguinte. Pois bem, se o municipal, todo mundo sabe, ocorre no segundo semestre, todos os anos, desde a segunda metade da década de 90. Sabendo da existência do torneio, o porque a “bem dita verba”, para competição, já não foi orçada no planejamento administrativo do ano todo? Aqui fica a pergunta aos órgãos competentes, que possam estancar minha ignorância a respeito do assunto.

De ante mão já antecipo que minha coluna, aqui no blog Vem Kikando, da próxima semana, dedico na integra para aqueles que de maneira coerente, obedecendo às regras gramaticais básicas, tendo coesão e principalmente veracidade, e é claro,  primando sempre pelo bom senso e pela educação, possa desta maneira, vir a este espaço, esclarecer os fatos relevantes a respeito do assunto. Então administradores, que em suas campanhas eleitorais prezavam pelo esporte, um dos alicerces de seus planos de governo, e agora quase esquecido, é a vez de vocês. Tiro meu time de campo e aguardo a resposta dos mesmos, caso ela não venha, peço desculpas aos meus leitores, mas meu espaço aqui no blog, na próxima semana, será postado em branco, pois o espaço já foi cedido aos responsáveis para o esclarecimento dos fatos.

Aguardamos a resposta dos órgãos competentes, e reitero, a mesma será publicada na integra, desde que obedeça aos quesitos aqui já citados, e deixo claro, que a coluna tratada é de minha inteira responsabilidade, por conta disso tenho total liberdade para postar, o que julgado por mim, for de relevância, sempre, como já dito em outros post, embaçado nas teorias do jornalismo, serio e verídico. E antes que julguem minhas palavras, deixo bem claro aqui que este texto não se trata de nenhuma manobra política, muito menos estou tentado denegrir a imagem de algum administrador público municipal, pois desprezo profundamente estes tipos de atos. A coluna apenas faz referência  a um assunto de interesse público, o qual devido a minha futura profissão, de jornalista, tenho o dever de trazer a tona.